sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Refutação ao Apostolado contemporâneo


Introdução
Ha mais de duzentos anos o mormonismo vem pregando uma “restauração” da igreja primitiva composta por Profetas, Apóstolos etc. Nesses últimos tempos uma doutrina parecida tem sido divulgada no Brasil por igrejas evangélicas em especial as adeptas do G12 e similares. Vale lembrar, que há séculos a Igreja Romana prega a doutrina da sucessão apostólica, tendo o Papa como sucessor de Pedro. O texto base de tais igrejas, normalmente é Ef.4.11, tirado de seu contexto. Jesus escolheu doze apóstolos, dos quais Judas Iscariotes se suicidou, ficando 11. Depois Matias foi acolhido apóstolo para ser junto com os onze testemunha da ressurreição do Senhor (At.1.21-26), posteriormente Paulo, foi chamado pelo próprio Senhor para ser apóstolo e mesmo assim se considerava um abortivo, como nascido fora de tempo por ter sido o ultimo a ver o Senhor (1 Cor.15.7-9).Se a instituição de apóstolos na igreja fosse algo necessário até a vinda do Senhor, Paulo não teria razão para fazer tal afirmação. Depois que morreu o ultimo apóstolo (João), nunca mais ninguém na igreja primitiva foi reconhecido ou ordenado Apóstolo. Em nenhuma parte da Bíblia nos aponta que o ministério dos apóstolos e profetas deveriam continuar até o fim dos tempos. Um exemplo rápido que podemos citar é as 1a e 2a epístolas de Paulo a Timóteo, e a epístola a Tito. As mesmas deitam normas para aqueles, dentre os irmãos (presbíteros) da igreja local (o único organismo autorizado pela Bíblia) que exercerão os 2 únicos tipos de ofício bíblicos da igreja local: 1) (pastores) e 2) diáconos. Mas nenhuma norma ou menção é feita de “futuros apóstolos ou profetas”!... É absurdo se pensar que Deus se “esqueceu” de dar as normas para o ofício de apóstolo, se este devesse ser continuado!(Autor do texto introdutório:
Francisco Belvedere Neto )
Conforme dito na introdução acima, durante séculos, os principais líderes de seitas se auto intitulam apóstolos ou profetas de Deus, portadores de extra revelações supostamente vindas de Deus. Com isso, as pessoas incautas são levadas a viverem involuntariamente submissas aos mesmos, bem como aos ensinamentos distorcidos e extrovertidos que são pregados por eles, debaixo de um regime autoritarista e dominador, pois pela prática, quem irá contra um "profeta ungido" de Deus?
O grande perigo que vemos nesse movimento de restauração apostólica é exatamente isso, o domínio e a monopolização do povo Cristão impedindo que o crente creia em Deus com todo o seu conhecimento e raciocínio. O problema está na ênfase que se dá aos apóstolos contemporâneos como portadores de uma "autoridade especial"!
Estes senhores intitulados Apóstolos e Profetas estão trazendo para si algo que os colocam como “superiores”, portadores de uma “unção especial”, pessoas “intocáveis e inquestionáveis”, os “ungidos de Deus”. Ninguém toca, ninguém critica, ninguém pode levantar alguma objeção contra os argumentos e ensinamentos que os mesmos colocam, pois estará correndo o risco de ser amaldiçoado, perder a salvação e ir para o inferno.
Veja agora alguns argumentos (absurdos) utilizados pelos defensores desta prática para definir o “apostolado contemporâneo”:
O Dr. Peter Wagner define o dom de apóstolo da seguinte forma:
O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.
Outro argumento:
Igrejas orientadas por visões e valores. Lideres apostólicos vivem no futuro. Líderes tradicionais sonham com o passado, vivem no presente e tem medo do futuro, lideres apostólicos apreciam o passado, vivem no presente e sonham com o futuro.
O elemento mais radical da reforma apostólica:
A quantidade de autoridade espiritual delegada pelo Espírito Santo para indivíduos.
As palavras mais importantes desta declaração são autoridade e indivíduos. Autoridade deriva diretamente de confiança, a autoridade esta investida em indivíduos em contraste a sessões, diretoria, presbitério, comitês, e outros grupos similares formados para tomarem decisões na igreja.
Bill Hamon escreve: A raiz principal do significado de apóstolo é ser enviado como um representante de outro, com o poder e a autoridade do representado, advinda daquele que o enviou, são como embaixadores que representam um pais.
Apóstolos possuem uma autoridade delegada para representar o reino de Deus de forma governamental e não de forma religiosa, com autoridade hierárquica concedida por homens, mas uma autoridade espiritual concedida por Deus.
Variedade de línguas foi restaurado com o derramamento do Espírito Santo em Azuza Street em Los Angeles, California (1906-1909), socorros e governos se seguiram com o estabelecimento e estruturação de denominações pentecostais como exemplo as Assembléias de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular, que se espalharam por todos os continentes. Em 1940 e 1950 a restauração de curas e milagres, com o surgimento de vários evangelistas de cura em tendas. Em 1970 a restauração dos doutores ou mestres, e o surgimento do mover intercessório. Em 1980 o mover profético foi restaurado na igreja, e finalmente nos anos 90 se inicia a restauração do dom apostólico
Uma vez que os apóstolos recebam o reconhecimento devido, a igreja se moverá em novos níveis, David Cannistraci diz: Como que o inimigo tem pavor do apóstolo, como que ele teme a completa restauração dos ministérios na igreja. A unção da igreja apostólica do novo testamento restaurada em nossos dias significará um tremendo impacto no reino das trevas. Apóstolos abrem portas espirituais para o evangelho. II Cor. Ora, quando cheguei a Troas para pregar o evangelho de Cristo, e brindo-se-me uma porta no Senhor.
Apóstolos possuem uma extraordinária autoridade espiritual, e ao contrário de homens que se auto-nomeiam apóstolos, a iniciativa de todo o processo se inicia com Deus, da mesma forma que isto acontece com qualquer outro dom espiritual.
Genuínos apóstolos são reconhecidos por seus liderados como servos, e quando isto acontece, a autoridade é liberada porque os seus seguidores crêem que qualquer decisão do apóstolo será sempre para beneficio deles. - Apóstolos são como pais.
Os que se relacionam com o apóstolo, o tem como um pai, e pais espirituais fornecem proteção, exemplo, correção, delegação de autoridade.
Isto é tão importante que irá fazer os filhos crescerem em fé, onde muitos serão liberados para exercerem seus próprios ministérios.
Apóstolos maduros são como pais, os pais estão sempre preocupados com o bem estar de seus filhos, e estão sempre mais preocupados com o sucesso dos filhos do que deles mesmos, verdadeiros apóstolos estarão sempre interessados em gerar filhos e filhas para o ministério.
“Verdadeiros apóstolos são exemplos de piedade e santidade”
Fonte dos “textos apostólicos contemporâneos":
http://www.atosdois.com.br/print2.php?codigo=2634
Após ler estes argumentos, podemos ver que a restauração apostólica se resume exatamente em pregar uma teologia distorcida onde o enfoque principal é o "domínio" desses apóstolos e profetas modernos perante a igreja, uma “autoridade espiritual de governo”, logo, superior aos demais crentes membros do Corpo de Cristo. Tal autoridade espiritual os colocam como “supercrentes”, providos de uma “unção especial” perante os demais membros do corpo de Cristo, algo que não existe base bíblica neo-testamentária. Para maiores esclarecimentos sobre autoridade eclesiástica. Eles criam um "mecanismo de auto-defesa" para os que se opõem aos ensinamentos distorcidos, além de colocar a categoria deles em um nível de "não toqueis nos ungidos de Deus", colocam que a oposição à restauração apostólica são influências do diabo.Para justificar esta “restauração” dos ministérios de Apóstolos e Profetas, os defensores desta prática utilizam de algumas passagens Bíblicas para defender tal afirmação. Porém, após uma análise exegética honesta e profunda, podemos ver o equívoco que ocorre em tais interpretações.Nossa intenção nesta série de postagens é exatamente analisar tais passagens e verificar se a interpretação dos defensores do apostolado moderno está de acordo ou não com a nossa única regra de fé e prática que é a Bíblia.Segue abaixo a primeira das passagens a serem analisadas, com as interpretações dos defensores do Apostolado contemporâneo e logo em seguida as devidas análises exegéticas e refutações:
1ª Análise: Efésios 4:11 – Os ministérios “apóstolos e profetas” citados nesta passagem estão sendo “resgatados nos dias de hoje”?
Os defensores do apostolado moderno interpretam esta passagem fora do seu contexto para justificar suas idéias de restauração apostólica. Eles dizem que, os ministérios de apóstolo e profeta, citados nesta passagem foram “perdidos” durante a existência da Igreja, porém que Deus está restaurando nestes últimos dias o ministério de “apóstolos e profetas”, concedendo para algumas pessoas na Igreja como Apóstolo(a) ou profeta.
Porém, este tipo de afirmação é uma tremenda distorção do que realmente a passagem nos diz em relação a estes dois ministérios. Antes de qualquer explicação teológica, segue uma explicação bastante coerente e esclarecedora do Pastor Ron Crisp:
Temos na teologia algo que é chamado de uma “dedução verdadeira e necessária”. Isso significa que, por causa do ensinamento que é evidente na Escritura, pode ser deduzido que certas coisas são verdadeiras. Por exemplo, a Bíblia ensina claramente que Deus criou o universo. Conseqüentemente, podemos fazer a dedução verdadeira e necessária de que o Diabo não o criou. Isso é óbvio.
Quero então fazer uma dedução verdadeira e necessária. Farei uma questão: "O Cânone da Escritura é fechado?". O Cânone, a palavra Cânone, significa a prova, o modelo, aquilo que realmente acreditamos que seja a Palavra de Deus. Acredito que esses sessenta e seis livros são a Bíblia, a Palavra de Deus. Acredito que cada livro, cada palavra, é inspirada pelo Espírito Santo. Mas, assim fazem os Católicos, e assim fazem os Pentecostais. A questão é: "Isso é o Cânone completo da Escritura?". Bem, deixem-me passar a vocês dois pensamentos que lhes mostrarão o que quero ensinar.
Primeiramente, deixem-me fazer uma questão; na verdade, farei duas perguntas. Primeira questão: Que promessa Jesus Cristo fez aos apóstolos? Prometeu conduzi-los para toda a verdade? Prometeu trazer todas as coisas para sua recordação? Foi-nos dito que a fé foi uma vez e para sempre entregue aos santos? Essas coisas são assim? É isso que Ele prometeu aos apóstolos, conduzi-los para toda a verdade? A fé foi efetivamente entregue aos santos? SIM!!!
Então, isso nos conduz à segunda questão: Os apóstolos estão mortos? Se Jesus prometeu conduzir os apóstolos para toda a verdade, se Ele prometeu trazer-lhes à recordação todas as coisas, se Ele prometeu que a fé seria entregue de uma vez para sempre aos santos, e todos os apóstolos estão mortos, então Ele já deve ter feito isso. Já nos conduziu a toda a verdade!!!
Conseqüentemente, hoje não existe profecia (revelação nova)... Mas há a iluminação do Espírito Santo para abrir nossas mentes para entendermos a Palavra de Deus. Há a liderança da Palavra de Deus.
Para compreender melhor, clique no link abaixo para ler o artigo na
íntegra:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/ron_c/micelanea/cap01.html

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A SUPERSTIÇÃO RELIGIOSA

Estava lendo esse artigo e gostei então resolvi compartilhar com vocês!
Evangélicos supersticiosos


Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda, sal grosso e copo d'água na liturgia uma volta ao misticismo medieval, tão condenado pelos reformadores? A teologia da maldição hereditária não seria um vilipêndio à doutrina da graça e uma superstição religiosa em sua essência? Lamentavelmente, é nítida a existência de casos de superstição entre evangélicos, mas isso é resultado da ausência de orientação bíblica. Nas igrejas onde o povo recebe o ensino sistemático e sadio da Palavra de Deus raramente existe isso.
Alguns casos de supersticiosidade entre evangélicos são menores, outros são mais graves. Alguns exemplos do primeiro tipo são deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar desgraças; utilizar a expressão 'Tá amarrado!' de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia aleatoriamente para 'tirar um versículo' que funciona como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela 'caixinha de promessas'; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou algum suvenir de Israel (pedrinhas, água do Rio Jordão, folhas) têm algum poder especial.
O protestantismo foi um dos grandes catalisadores do fim da superstição da Idade Média, que havia sido implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. É só reexaminarmos a história e veremos que, antes da Reforma, o mundo medieval era cheio de fantasmas, duendes, gnomos, demônios, anjos e santos. O povo era ignorante, extremamente supersticioso e não tinha acesso à leitura. A própria Igreja Católica Romana fomentava e explorava isso. Foram os evangélicos que combateram tudo isso, inclusive apoiados pelos humanistas da época.
Um exemplo de caso grave de superstição é o caso da teologia da maldição hereditária, que declara insuficiente a obra de Cristo na vida da pessoa, pois afirma que, depois de salvo por Jesus, o cristão deve desenterrar o seu passado e o de seus familiares para quebrar uma a uma todas as possíveis maldições que acometeram seus antepassados e que ainda repousariam sobre ele, se não a libertação não será completa. Além de não ter base bíblica (2 Co 5.17), essa teologia defende um princípio quase reencarnacionista, estabelecendo um carma na vida da pessoa a partir de seus parentes. (...) Fujamos de toda a sorte de superstição. Que nossa fé seja absolutamente bíblica". (SILAS, Daniel. Há evangélicos supersticiosos? In RESPOSTA FIEL, Ano 2, nº 6, pág. 25, CPAD, 2003.)

A SUPERSTIÇÃO RELIGIOSA
Por Ev. Luiz Henrique - www.apazdosenhor.org.br/estudos_biblicos

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PRECISAMOS DEPENDER DE DEUS

Tenho recebido diversas mensagens eletrônicas de amigos e irmãos, mensagens essas que querem ajudar o homem a viver por si mesmo (auto-ajuda) quero dizer, há uma vontade muito grande no homem de ser independente, mas o que tanto preocupa o homem? Quem ou o que faz o homem pensar que está preso? Sabemos que o mundo jaz no maligno e que por isso há uma sensação de que falta algo e esse algo é a tal liberdade.
Sim satanás colocou na cabeça de muita gente que somos escravos de Deus e que Ele nos sujeita, mas que se continuarmos comento do fruto da ciência do bem e do mal não precisaremos mais obedece-lo pois então seremos iguais a Ele, na realidade não precisamos ser livres de Deus, precisamos sim é livrar-nos do pecado que está nos destruindo e nos afastando de sua maravilhosa graça, irmãos busquemos mais o conhecimento na palavra de Deus e a direção do Espírito Santo e seremos seus servos (escravos) sem nos sentirmos presos, mas nos sentindo livres do mal que tão de perto nos rodeia e assim estaremos marchando para a eternidade com Jesus e reinaremos com Ele para sempre!

JURACI MELO

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

EXPOCRISTÃ OU EXPOMAMON?


Vejam a quantas anda o mercado dos vendedores da palavra de Deus, tenho vergonha disso e dou graças ao bom Deus que não sou só eu!


ESTANDE DA UNÇÃO DOBRADA do Pr. Marcos Feliciano e Missionário Ezequiel Pires.


O ÍDOLO - Dando autógrafos "(astros e estrelas dão autógrafos, pelo menos em Hollywood é assim -tento imaginar Jesus fazendo isso, um Gezuz Super Star)."
Irmã Vera

Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
(Mateus 24 : 23)

"Fiquei emocionada mesmo foi com a possibilidade de ver a terra onde Jesus pisou e Judas perdeu as botas (já tinha botas naquela época?) ao lado do pastor bambambam Benny Hinn (só de pensar quase que caí para trás - não pela unção, mas pelo preço da viagem)."
Irmã Vera


Mas tem opções com outros "ungidos" também!
Irmã Vera.
E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; (Mateus 21 : 12)
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. (Mateus 24 : 5)
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. (Mateus 24 : 11).
Quando se fala dos falsos profetas e dos enganadores do final dos tempos, a maioria das pessoas pensam no diabo feio chifrudo com um tridente e assustador, poucos vêem em homens aparentemente bonzinhos, bonitinhos e com palavras persuasivas os tais falsos profetas e enganadores (cuidado), e com isso eles estão dominando quase tudo, eu disse quase tudo por que há alguns que estão vigiando. (Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Efésios 4 : 14).
Deus nos guarde disso tudo, MARANATA!

JURACI MELO

É PRECISO PERDOAR

Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:37-38.
A falta de perdão é algo grave que necessita ser tratada de forma urgente. Ela é um sintoma de que a nossa saúde espiritual não vai nada bem. É uma enfermidade, responsável pela morte de centenas de pessoas todos os dias, e é apenas a ponta do iceberg. É um sinal de que todo o organismo está infectado pelo vírus do pecado.
Jesus contou uma bela parábola sobre o perdão. Um rei resolveu acertar contas com os seus servos. Diante dele encontrava-se um de seus servos que lhe devia muito, muito mesmo, e não tinha como pagar. A sentença foi imediata: ele perderia a liberdade, como também sua mulher e os seus filhos, pois passariam à condição de escravos e os seus bens seriam vendidos. Para ele, tudo de mais precioso estava perdido. O servo não viu outra alternativa senão o caminho da humilhação. Prostrou-se diante do rei e pediu clemência. O rei, cheio de misericórdia e compaixão, perdoou-lhe a dívida. Aquela enorme dívida havia sido perdoada! Ele nem acreditava. Uma nova possibilidade de existir se abria diante dele, vida nova. Porém, esta pessoa não soube avaliar a dimensão de sua liberdade. Quando encontrou alguém que lhe devia uma pequena quantia, maltratou-o, aplicando a justiça dos homens, e o lançou na prisão. O bondoso rei, quando soube, não gostou nem um pouquinho. Mandou chamá-lo e descarregou a sua ira: "Seu miserável! Eu lhe perdoei uma dívida enorme e você não pode perdoar uma dívida irrisória?" Então, o não-perdoador foi entregue aos torturadores, até que pagasse ao rei toda a sua dívida.
A avaliação de Jesus, após contar esta instrutiva parábola, é a seguinte: Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão. Mateus 18:35. Tudo indica que o não-perdão de nossa parte não é muito aceito por Deus! O pior é que, cada um de nós tem dívidas a pagar e elas começam nos lares, com os pais, com o cônjuge, com os filhos, passando pela Igreja e pela sociedade em que vivemos. Contudo, a ênfase da palavras de Jesus está em retermos, em nosso íntimo, o perdão ao próximo. Se do íntimo não perdoardes você sofrerá as conseqüências, é o que Jesus dizia em outras palavras. Afinal, é possível dizer que perdoamos e não termos perdoado de fato? Sim.
Nesta passagem de Mateus 18:32-35, a palavra perdão tem o significado de "atirar", "mandar para fora", "deixar ir". O termo tem uma conotação de remir dívidas e, por extensão, remir pecados ou perdoar, tal como aparece no texto de João 20:23: Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos. Quando não perdoamos alguém, retemos esta dívida dentro de nós. Levamos em nosso íntimo os que nos agrediram, os que nos violentaram, os que nos rejeitaram e todos aqueles que nos causaram prolongados e profundos sofrimentos. A palavra perdão era usada para designar o ano do jubileu, quando todas as dívidas eram esquecidas. O não-perdoar faz acumular dentro de nós um sentimento negativo, um emaranhado de emoções como ódio, ira, raiva e angústia. Esta carga emocional maligna é responsável pela causa de câncer, depressão, desespero, temores, consciência de fracasso, sentimentos de vazio e futilidade, e de infindáveis enfermidades e doenças. Mas, graças a Deus por Cristo crucificado e ressuscitado dentre os mortos! Pelo novo nascimento temos a certeza de que o nosso velho homem foi crucificado e que fomos refeitos em Cristo Jesus. Recebemos a vida da ressurreição, a qual nos capacita a remover os antigos cadáveres retidos dentro de nós. Já não há lugar para a ira e a raiva, longa e profundamente reprimidas. Jesus veio reconstruir o santuário de Deus e remover as impurezas do templo.


Julio Cesar Lucarevski

terça-feira, 8 de setembro de 2009

VOCÊ SABIA

COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS?
O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Vejamos como os apóstolos morreram:
ANDRÉFoi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2). O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.
BARTOLOMEUTem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
FILIPENatural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.
JOÃOO apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.
JUDAS TADEUFoi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.
MATEUSFilho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.
MATIASEscolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
PAULOIsraelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).
PEDROPescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.
SIMÃO, o ZeloteDos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.
TIAGO, O MAIORFilho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.
TIAGO, O MENORFilho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.
TOMÉSó acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.

RENUNCIE-SE, TOME A CRUZ E SIGA A JESUS

Cada dia que passa o verdadeiro cristão está mais angustiado nesse mundo, não, não é por falta de dinheiro, casa, carro ou saúde, não é por isso, ele sabe que sua morada não é aqui; a angustia é por ver a humanidade marchando a passos largo pro abismo enquanto a maioria daqueles que chamou para pregar o evangelho a toda criatura está preocupado em quanto vai ganhar pra cuidar de uma alma, quanto vão ganhar pra pregar em uma igreja, quanto vão ganhar pra ministrar um estudo bíblico em outra, isso dói, o Espírito geme por tamanha falta de direção desse povo, mas eu creio que isso tudo está findando e farei como o beija flor que tentou apagar o incêndio na floresta, farei a minha parte e sei que ainda a outros que não se dobraram a Mamom e que querem falar de Jesus e as moradas que ele foi preparar!
MARANATA
Juraci Melo