quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Por uma igreja apolítica, porém, politizada

Hermes C. Fernandes

Devo deixar claro que sou apolítico, e jamais estive comprometido com qualquer partido ou ideologia. Nunca saí em defesa deste ou daquele sistema político. Fui chamado por Deus para pregar o Seu Reino e a Sua Justiça.
Conheço o trabalho de alguns expoentes da Teologia da Libertação, e os respeito profundamente. Entre eles, Rubem Alves, Frei Betto, Leonardo Boff, e outros. Se lêssemos suas obras desprovidos de preconceito, encontraríamos verdadeiras pérolas. Sigo a recomendação de Paulo que diz que devemos ler de tudo, porém reter o que for bom. Não subscrevo 100% de nada que tenha sido escrito ou ensinado por alguém, nem mesmo Calvino, que eu tanto admiro. Não compro pacotes fechados, nem doutrinários, nem ideológicos. Prefiro examinar as coisas de per si, e só reter comigo o que estiver de acordo com o espírito do Evangelho. Sou capaz de encontrar lírios no meio da lama. Por isso, presto tanta atenção na produção cultural secular. Detesto rótulos, e por isso, evito rotular quem quer que seja, e peço que não me rotulem.
Acredito que o marxismo levantou as questões certas, mas não encontrou as respostas corretas a estas questões. Questões que o Capitalismo preferiu varrer pra debaixo do tapete.
Mas também não vejo o regime socialista como um bicho-papão.
Prefiro manter-me numa posição de total isenção, o que me dá condição moral de denunciar as mazelas de qualquer que seja o sistema político. Sem esta isenção, perdemos a eficácia profética no mundo. Por conta disso, pude celebrar a queda do Muro de Berlim, bem como a Perestroika, mas jamais poderia concordar com o embargo à Cuba, responsável por manter a ilha de Fidel num atraso tecnológico de décadas. Celebrei a eleição de Obama, pelo que representa de avanço contra o preconceito racial nesse país. Mas não sou obrigado a concordar com sua política relativa ao aborto.
Foi este tipo de isenção que deu a Jesus a condição moral de elogiar um centurião romano por sua fé, sem com isso estar endossando o domínio imperial. Sem isenção, jamais João Batista poderia denunciar os erros praticados por Herodes. A falta de isenção produz profetas como Natan, que após dizer a Davi que desse continuidade ao seu projeto de construção do templo, se viu numa saia justa, ao ser ordenado por Deus a retornar ao palácio e dizer que não seria ele que Lhe edificaria uma casa. Imagine como deve ter sido difícil para o mesmo profeta chamar a atenção de Davi por haver pecado! Natan teve que apelar para uma parábola, em vez de ser direto, curto e grosso. Tudo isso por causa do seu comprometimento.
A igreja cristã tem que ser voz profética no mundo, e para tal, usando um português mais claro, não pode ter rabo preso com ninguém.
Achei vergonhoso o apoio irrestrito que alguns pastores americanos deram ao governo Bush, a despeito da morte de milhares de inocentes tanto no Afeganistão, quanto no Iraque. Embora ele se apresentasse como um presidente cristão, nenhum cristão teria que concordar com a sua política externa imperialista.
O Capitalismo selvagem pregado pela direita não tem moral alguma para falar contra o Socialismo/Comunismo. Não há mocinhos nesta história. Todos são vilões.
Se o Comunismo foi responsável pela morte de milhões de pessoas ao redor do mundo, o Capitalismo também o é, e todos os demais sistemas criados pelo homem.
Basta uma viagem à África para verificar do que o Capetalismo é capaz. São milhões e milhões de mortos e famintos, vítimas da ganância e da exploração dos países desenvolvidos. Sim, eu disse "capetalismo", pois isso que ele é.
Não sou partidário nem da esquerda, nem da direita. Se a esquerda produziu Lenin, a direita produziu Hitler e Mussolini.
Não há sistema capaz de produzir a verdadeira justiça preconizada pelo Evangelho. Todos estão fadados a fracassar. O mesmo Cetro de Cristo que derrubou o Muro de Berlim, também derrubará a ganância de Wall Street.
Por isso, em vez de optar entre o Comunismo e o Capitalismo, eu fico com o REINISMO. Acreditar que um sistema político poderá trazer justiça à terra é, no mínimo, ingenuidade. Só o Reino de Deus poderá transformar a sociedade humana.
E quanto aos mortos, desaparecidos e torturados durante a Ditadura Militar no Brasil? Quem foram os responsáveis? Sabe quantos pastores reformados desapareceram do mapa ou foram torturados? Quem vai clamar por eles?
Se no Comunismo se tem a partilha dos bens, em contrapartida, perde-se a liberdade. No Capitalismo preserva-se a liberdade (pelo menos em tese), mas os bens ficam concentrados nas mãos de poucos.
Só o REINISMO poderia trazer a liberdade e a partilha dos bens, porém, de maneira voluntária, fruto da consciência iluminada pelo Espírito do Evangelho.
Chamo de REINISMO a proposta vivida pela igreja primitiva, em que havia em todos abundante graça, expressada no cuidado recíproco, e no repartir do pão.
Cabe à igreja de Cristo ser paradigma para as nações, sendo uma espécie de amostra grátis, de workshop do Reino do Deus.
O que for bom, a gente aplaude. O que for ruim, a gente denuncia. Venha de onde vier!

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz111RUYdrO

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Coisas que Deus nunca prometeu

Alan Brizotti

Deus nunca prometeu facilidades. A vida cristã é caminho de cruz. É andar nas trilhas íngremes das tribulações. É aprender a morrer. Jesus chama seus discípulos e avisa: "Vou rogar ao Pai e ele vai enviar outro Consolador" (Jo. 14. 16). Ora, consolo não é para quem está na festa, no shopping ou no parque de diversões, mas para quem está no luto, na crise, na dor. Essa é a promessa que Jesus fez: Preparem-se para as perdas! O Consolador é uma certeza!

Deus nunca prometeu sucesso em tudo. Principalmente o sucesso sob o ponto de vista da sociedade estranha de hoje. Sucesso para Deus é um retorcido numa cruz salvando o mundo de seus pecados! A lista das bem-aventuranças mostra o tipo de gente que Jesus abençoou com o adjetivo "Felizes": pobres de espírito, os que choram, mansos, famintos e sedentos por justiça, misericordiosos, puros de coração, pacificadores, sofredores e os injuriados e perseguidos pela causa de Cristo (Mt. 5. 3-11). Ou seja, dessa lista exclui-se grande parte dos líderes religiosos dessa igreja/circo da atualidade.
Deus nunca prometeu uma série de outras coisas que se inventam todos os dias nas igrejas. Por exemplo, ele nunca prometeu compensação imediata em troca das ofertas (o próprio termo "ofertar" já implica um doar desinteressado). Ofertas, na Bíblia, sempre vêm acompanhadas de sacrifício (viúva pobre, por exemplo (Lc. 21. 1-4)). Hoje, oferta-se não mais com a dor do sacrifício, mas com a ansiedade do retorno. Já não é oferta, mas investimento no banco da celestialidade.

Não quero as promessas dos empresários de deus. Quero permanecer firme nas promessas do meu salvador. Principalmente na maior de todas: "Eis que venho sem demora" (Ap. 22. 12).




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Graças a Deus, agora sou evangélico!

Julio Zamparetti Fernandes

Evangélicos são, muitas vezes, idolatras... eu diria até arcólatras, oleólatras, fitólatras, gedozólatras, salólatras, corredorólatras, campanhólatras e até bibliólatras. Muitas igrejas não admitem o uso da imagem do crucifixo que é um ícone da nova aliança, mas usam e abusam de qualquer réplica mal feita da arca, que é ícone da antiga aliança. Isso sem contar com a devoção que o povo evangélico, não raras vezes, emprega à arca; enfrentam filas para tocá-la e o fazem muitas vezes chorando e confiando que ao simples toque serão abençoados. Que diferença tem isso da devoção empregada no santuário de Aparecida? Na verdade, a maioria dos crentes apenas mudou de idolatria (se é que a imagem dos santos constitui idolatria).
Os santos são ícones do cristianismo; são exemplos a serem seguidos; gente que andou com Cristo e viveu Sua cruz e ressurreição, portanto, apontam para Cristo. Mas quem são os ídolos evangélicos? Arca, castiçal de sete velas (sem velas! rsrs), óleo ungido (e você não vê católicos com vidrinho de óleo lambuzando tudo o que possui), lencinho, fitinha, toalhinha, sal e rosa ungidos e por aí vai. Acaso alguma dessas coisas pode ser ícone perfeito de cristo? Apontam para Cristo? Seguiram Cristo? Viveram a morte e ressurreição de Cristo? NÃO. Alguns são ícones da velha aliança, outros apontam somente para a avareza de seus líderes sem escrúpulo. Logo, a cultura invangélica (assim mesmo, pois de evangélica não tem nada) está mais impregnada de idolatria do que aquela que os invangélicos acusam e condenam.
Todavia não se pode negar a desvirtuação da iconologia católica, que contraria as Escrituras e o próprio catecismo católico e a ICAR simplesmente fecha os olhos para isso.
Santos são ícones, não mediadores. A idolatria evangélica nem para ícone serve.


Julio Zamparetti Fernandes é subversivo como a turma do Genizah
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

É TEMPO DE POLITICA

Paz seja contigo meu amado !!

Irmãos amados, acho que fiquei pra trás no que quisito "evolução da igreja", há muitas coisas que entraram e se estabeleceram na igreja mas, não vou falar sobre tudo isso só quero alertar-vos sobre essa nojeira chamada politica.
Queridos eu sou o menor entre os servos de Deus, pois conheço meus pecados e o quanto sofro por comete-los, oro e peço a Ele que me perdoe e que sonde meu coração e que veja que não o faço de propósito e que no dia a dia da vida não é fácil ter uma vida reta como Ele merece de mim. mas mesmo assim ainda creio em minha salvação pois sinto que sua maravilhosa graça me alcançou, pois é pela FÉ que eu chegarei lá;  e aí é que está o X da questão, creio de tal forma em nosso Deus amado que sei que tudo está sob controle dEle, e não creio em homens e mulheres, sejam ateus, cristãos ou qualquer outro que diz que mudará a situação deste mundo tenebroso. Existem alguns líderes "evangélicos" que dizem crê no Senhor mas estão depositando sua confiança  em homens crendo que eles vão deter o crescimento dos movimentos que estão aí para afrontar a palavra de Deus, mas eu te digo, nada nem ninguém poderá deter o avanço dos projetos de satanás,  e a igreja tem a (singular) função de mostrar aos que quiserem aceitar Jesus que a saída é pra cima, não há saída aqui!!

Naquele que tudo pode

Juraci Pereira de Melo (seu irmão)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A glória das igrejas e a glória de Deus

Por: Diogo Henrique de Sá


“Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaías 48.11).


Há alguns anos atrás, durante uma reunião de domingo, na igreja onde eu congregava, escutei de um Seminarista a seguinte frase: “Eu sou membro da gloriosa Assembléia de Deus!”, naquela época eu era muito jovem para pensar nas implicações desta frase. Alguns dias atrás, no entanto, ouvi de um amigo, bem mais velho e que também estava naquela reunião, a mesma frase.
Estranhamente estes verdadeiros chavões, que visam supervalorizar algumas denominações e seus líderes, brotam dos lábios ingênuos da maioria dos cristãos sem o menor intendimento.
Passei a refletir mais sobre essa e outras frases, deste tipo, que permeiam o “evangeliquês” (dialeto, quase incompreensivo, pronunciado por membros de denominações ditas evangélicas) Já ouvi de tudo (1):

- “Sou Pentecostal até o tutano!”
- “Aqueles Batistas desviados!”
- “Aqueles Tradicionais Geladões!”
- “R.R. Soares, o Homem que abençoa o mundo!”
- “Nossa Igreja é mais abençoada, pois temos um Apóstolo!”
- “Eu sou a Voz profética de Deus no Brasil” (Silas Malafaia falando de si mesmo).


Analisando essas frases podemos perceber que existe algo de muito errado acontecendo dentro das denominações (não estou usando o termo igreja propositalmente), ao que tudo indica a Igreja que saiu da Reforma perdeu, tanto quanto a sua antecessora (Igreja Católica Romana), o foco de quem é o Senhor.
Isso é compreensível já que os “crentes” não se interessam muito pela Bíblia (Inclusive isto é constatado através de pesquisas). Na verdade só lemos pequenos trechos fora do contexto várias vezes, e normalmente quando faz parte da leitura oficial da “Campanha”, sei que esta é uma Verdade Inconveniente (uma vez disse a uma pessoa “evangélica” que ela deveria ler a Bíblia, meu Deus, foi pior que xingar a mãe, vi a fisionomia da pessoa mudar de ódio), porém isso já foi percebido inclusive pelas seitas, os Testemunhas de Jeová falam sobre nossa inadequação com relação a Palavra de Deus.
Mas voltando a falar sobre: Quem é o Senhor? Existe uma dupla consideração que precisamos fazer sobre esse tema:


1ª) Nós não sabemos quase nada sobre Jesus – Fiquei chocado um dia quando, ensinando na Escola Bíblica, disse que Jesus existe antes mesmo da fundação do mundo e uma das irmãs, muito piedosa, me perguntou como isso era possível se Jesus nasceu da Maria? Eu expliquei sobre a Eternidade de Jesus e sobre a sua primeira vinda e a irmã ficou maravilhada, em vários anos de “convertida” nunca alguém havia ensinado isso a ela. Isso revela algo que talvez nunca tenha te ocorrido: não conhecemos Jesus de verdade.


2ª) Apesar de dizermos que Jesus é o Senhor, nos comportamos como se nós fossemos o senhor de Jesus – Podemos perceber essa conduta nos templos, através dos mensageiros da prosperidade que nos encorajam a encurralar Jesus na parede e exigirmos a restituição de tudo aquilo que perdemos. Dentre outras coisas. Jesus virou uma espécie de Gênio da lâmpada que surge convenientemente quando chamamos por ele.
Mas quero me concentrar em outro ponto: Nós cristãos temos tirado o foco de Jesus para focalizar em tudo o que é humano. Temos levantado a “bandeira” de nossa denominação como se a Cruz fosse, já não podemos, como Moisés, dizer “Jeová Nissi” pois a nossa bandeira tem sido a placa de nossa denominação e o nome do nosso proeminente líder.
Com relação a frase que ouvi do seminarista veja o disparate e pense comigo: gloriosa é a Assembléia de Deus ou o Deus da assembléia?

Se Deus, conforme o texto Bíblico, não divide sua glória com ninguém como podemos dar a glória dele a outra coisa. Como podemos dividir uma glória que nem nossa é? Como pudemos ser insensíveis ao ponto de não enxergarmos os limites entre o santo e o profano? Passamos a seguir a placa da denominação e nos esquecemos de quem realmente importa que é Deus. Engraçado que a pessoa que faz isso nunca irá admitir que esteja deixando Deus de lado, porém, embora não admita, termina por fazê-lo na prática e é a pratica que demonstra o que somos de verdade, Tiago já falava isso a 2 mil anos atrás. Isso fica muito evidente quando se presta atenção nas placas das denominações, isso porque seu título vai em letras garrafais, e o nome de Jesus quando aparece está com letras menores (Salvo quando o nome de Jesus é usado no título da denominação), veja está muito clara a ordem das coisas: 1ª a denominação, depois, se der, Jesus entra na parada (isso porque as vezes para economizar espaço na placa tiramos o Seu nome dela).
Eu não sou adepto das idéias de Witness Lee, mas estou convencido que uma das piores invencionices dos Protestantes foi criar o denominacionalismo, sei que o nome facilita por questões de registro e também para demonstrar o tipo de confissão daquele grupo, porém resultou em um “nacionalismo da denominação” que chega as vezes ser parecido com o comportamento entre Judeus e Samaritanos mencionados na Bíblia: nós não nos comunicamos (membros de diferentes denominações as vezes nem se falam), atingindo ao ponto do corpo de Cristo ser mutilado e cada pedacinho tem a sua própria cabeça, que é o “Cristo a gosto do cliente”. Gosto muito de uma frase do Paulo Romero que diz: "Quem crer no Jesus errado, embarca em uma salvação errada, e pode desembarcar no céu errado".

Conheci um Pastor que Batia no peito e dizia: “sou belemita da orelha furada”, em clara menção sobre a lei vetero-testamentária que dizia que um escravo que, por amar seu senhor, quisesse ficar com ele deveria ter sua orelha furada em sinal de escravidão perpétua, veja o disparate deste pastor. O que ele está dizendo vai contra tudo o que a Bíblia ensina, pois deveríamos ser “cristãos de orelhas furadas” pois é a Ele que deveríamos servir e não a uma denominação.

Quero também corrigir um erro crasso que cometemos a Ekklesia (2) – e é por isso que uso o termo denominação em lugar do termo igreja – era uma instituição Ateniense formada pelos cidadãos, eram os “chamados para Fora”, Jesus se apropriou deste nome para a sua Ekklésia formada pela assembléia de seu novo povo, assim como os atenienses, nós também fomos chamados para fora, nós somos a Igreja de Cristo. Nós criamos o conceito de “Igreja visível” e “Igreja invisível”, porém este conceito é defeituoso a Bíblia nunca autenticou esta nossa visão o exemplo disso é está em Rom. 16.5 onde Paulo saúda a Igreja que se reúne na casa de Áquila, ele não diz a “igreja de Áquila”, ele diz à “igreja que se reúne em sua casa”. A Igreja segundo Paulo eram as pessoas. Nós os que tivemos um encontro real e verdadeiro com Jesus Cristo, que fomos atraídos pelo seu irresistível amor, somos a Igreja.

Não podemos nos esquecer da supervalorização do homem, do líder. Quando estudei Apologética pelo Instituto Cristão de Pesquisas (ICP), aprendi a reconhecer as seitas através das quatro operações matemáticas (3). Recordo ainda de cor sobre a divisão: “Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso.”
Que coisa mais interessante isso vem acontecendo em quase todas as denominações Evangélicas, principalmente as neo-pentecostais criamos uma supervalorização do líder, como se ele fosse o próprio Deus na terra. Eu sempre pensei que Jesus era o abençoador do mundo, mas descobri que ele perdeu o reinado para o R.R.Soares, o Edir Macedo tem seus clones espalhados por todo o país (fiquei pasmo ao ver como conseguem imitar o timbre de voz), Marco Feliciano não fica pra traz, tá cheio de gente imitando o cara, o pessoal do Valdomiro faz fila pra pegar o lencinho com o seu suor “sacro-santo” (ah esse me dá nojo), Ezequiel Pires tem a visão de raio X, Silas Malafaia é o auto proclamado “Profeta de Deus”, pensei que o ultimo profeta foi João Batista (ah já sei talvez Jesus tenha mentido né???). Agora pare um segundo - pense pelo amor de Deus, quem são esses homens? Não são ninguém! João disse:” Importa que Ele cresça e eu diminua”, mas esses e outros homens estão dizendo: importa que eu cresça e Ele que se vire.
O Prof. Leandro Villela (4) disse em um dos seus vídeos que as pessoas lhe enviam mensagens dizendo que não admitem que ele fale mal de um ou outro pastor, mas estranhamente não vê estas pessoas entrando em sites ateus e dizendo que não admitem que ninguém fale mal de Jesus, é inegável a algo de muito errado acontecendo em nossa vida, Jesus não é mais o centro.
Fora as orações fortes que aparecem por aí e que muita gente vai atrás, isso nos leva a outra discussão quem é forte? A oração? Ou o Deus a quem a oração é dirigida? Não existe oração forte, Deus ouve a oração de uma pessoa tão bem quanto ouve de 318. Ninguém pode obrigar Deus a fazer coisa alguma, veja o Ele diz sobre isso: “terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer” Ex.33.19. Ele responde a oração porque quer, porque nos ama, porém só faz quando quer. Nós não somos merecedores de nada, e Ele não tem nenhuma obrigação para conosco em relação a isso, já que nunca prometeu um mar de rosas, muito pelo contrario Jesus nos avisou: “No mundo tereis aflições, tenham bom ânimo...”.
Na verdade quem tem Glória é Deus, o Poder é Dele (Sl 62:11 “Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus”) tudo vem Dele estamos errados ao dividi-la com qualquer outro ser ou denominação, a Ele sempre o mais perfeito louvor. A Glória da Igreja é Cristo. Deus nunca dividiu sua glória com ninguém. As denominações e os líderes inescrupulosos devem se arrepender o quanto antes, ou sua parte será com os hipócritas onde a pranto e ranger dos dentes. Quantas vezes esses líderes dizem servir a Jesus e acabam por servir-se Dele com o pretexto de O glorificarem quando na verdade querem a Glória para sí, usando-O para se auto-promoverem como “Homens de Deus”, em mais um deslize para o Antigo Testamento, já que Paulo, Pedro, Tiago, João, Timóteo, e os outros nunca usurparam esse título para si, antes se auto proclamavam escravos de Cristo, cujo único interesse era promover, glorificar e honrar Aquele que tudo é. Nós não temos a glória e nós não temos a honra, pois ela também é Dele.

A ELE A HONRA E GLÓRIA E O DOMÍNIO PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!

Por: Diogo Henrique de Sá

Contatos: diogo_hs@ig.com.br

.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

publicação extraordinária

A Prova de Fogo da Profecia de Morris Cerullo

Tipo: Seitas e heresias / Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
Pr. Airton Evangelista da Costa

Em agosto do ano passado, Morris Cerullo disse que se alguém fizesse o pagamento prévio de novecentos reais iria receber a “unção financeira”, antes do dia primeiro de janeiro de 2010. Vejam trecho da profecia:

“Ouça a voz de Deus, hoje. Se você for ao telefone e fizer um compromisso para semear R$900,00, e você disser: Deus, quero dar meu passo na minha unção financeira dos últimos dias. “Eu te prometo: antes de chegar o dia primeiro de janeiro, Deus irá cumprir toda a profecia, todas promessas que ele já fez sobre a tua vida”.

Essa profecia, veiculada no programa de televisão Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, resultou na minha “Carta Aberta a Morris Cerullo”, onde apresentei alguns questionamentos. Dentre os quais disse que Deus seria injusto se beneficiasse somente os que podem pagar novecentos reais. E os pobres, os que mais precisam de crescimento financeiro?
Pois bem, chegou janeiro. É tempo de levarmos em conta o que está nas escrituras. Vejam:
“Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele” (Dt 18.22).
Em razão disso, solicito a todos os que confiaram na profecia e semearam novecentos reais, que me informem se de fato já receberam a “unção financeira dos últimos dias”. Morris Cerullo disse que receberiam ANTES do primeiro dia do ano. Logo, se confirmada a sua profecia, muitos já estão na posse mansa e pacífica da referida unção. Não se trata de informar que a receberam pela fé, que “acham” que receberam, ou coisas semelhantes. Algo muito positivo e inconfundível deve ter acontecido na vida de cada um.
A bênção financeira deverá alcançar TODOS, sem exceção. Nas basta que alguns tenham conseguido um emprego, ou que um filho tenha passado no vestibular. A profecia de Cerullo diz também que “todas as promessas que Deus fez sobre a sua vida” serão cumpridas. Tudo começaria antes de primeiro de janeiro. Disse também que era a “voz de Deus”. Falou em nome de Deus. Trata-se de uma enxurrada de bênçãos.
Se você semeou, isto é, pagou antecipado para receber a bênção, me informe o resultado, quer seja negativo, quer seja positivo. Somente assim podemos seguir a recomendação divina de provar a autenticidade das profecias. Mãos à obra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

...CONTINUAÇÃO

2. O grupo que enxerga o fato


Este grupo pode ser subdivido em 3 subgrupos:


1. O que tomou a decisão de viver acuado.
2. O que está fazendo da situação uma bandeira político-religiosa, lutando com a força do braço.
3. O que está enfrentando com as armas espirituais, buscando ser útil ao Senhor no regaste de homens perdidos.

O primeiro subgrupo, daqueles que estão acuados, vive uma situação perigosa. O viver acuado vai produzir tanta inquietação e tanto dissabor, que muitos não suportarão. Perderam o ânimo e viraram soldados desnorteados na batalha,tornando-se alvos fáceis do inimigo. O profeta Miquéias dita uma palavra de ordem: "Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente" (Miq. 2:10). Quando Gideão reuniu o exército de Israel para a batalha contra os midianitas, Deus dispensou os medrosos e tímidos (v. Juízes 7: 1-3).

O segundo subgrupo, daqueles que estão fazendo desse momento uma oportunidade de levantar bandeiras de protestos públicos e de polêmicas. Além de estarem correndo riscos desnecessários, não estão agindo à semelhança de Jesus. Não produzem nada mais que polêmicas e vãs discussões.

Não podemos fazer da Verdade bandeiras de afronta aos homens. Nossa luta não é contra os homens e sim contra Satanás. Ao combater as vítimas do inimigo de Deus, estamos apontando nossas armas na direção errada. O pecado é repugnante, mas o pecador não deve ser. Jesus foi amigo dos pecadores (Mat. 9: 10-12), pois seu alvo era resgatar aqueles que foram destituídos da glória de Deus (Mat. 18:11). E este deve ser nosso alvo. Caso contrário, vamos combater da forma e na direção errada, e acabaremos apenas por nos envolver em conflitos improdutivos. O mundo tem um curso bem definido, profetizado pela Palavra de Deus, e nós não vamos poder mudá-lo. Sabemos para onde ele caminha e ninguém poderá impedí-lo. Nem Deus (por se tratar de cumprimento profético). Todas e quaisquer formas agressivas de protestos não produzirão a vida do Senhor em ninguém, ao contrário, vão criar dificuldades maiores.

continua...