quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A SUPERSTIÇÃO RELIGIOSA

Estava lendo esse artigo e gostei então resolvi compartilhar com vocês!
Evangélicos supersticiosos


Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda, sal grosso e copo d'água na liturgia uma volta ao misticismo medieval, tão condenado pelos reformadores? A teologia da maldição hereditária não seria um vilipêndio à doutrina da graça e uma superstição religiosa em sua essência? Lamentavelmente, é nítida a existência de casos de superstição entre evangélicos, mas isso é resultado da ausência de orientação bíblica. Nas igrejas onde o povo recebe o ensino sistemático e sadio da Palavra de Deus raramente existe isso.
Alguns casos de supersticiosidade entre evangélicos são menores, outros são mais graves. Alguns exemplos do primeiro tipo são deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar desgraças; utilizar a expressão 'Tá amarrado!' de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia aleatoriamente para 'tirar um versículo' que funciona como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela 'caixinha de promessas'; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou algum suvenir de Israel (pedrinhas, água do Rio Jordão, folhas) têm algum poder especial.
O protestantismo foi um dos grandes catalisadores do fim da superstição da Idade Média, que havia sido implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. É só reexaminarmos a história e veremos que, antes da Reforma, o mundo medieval era cheio de fantasmas, duendes, gnomos, demônios, anjos e santos. O povo era ignorante, extremamente supersticioso e não tinha acesso à leitura. A própria Igreja Católica Romana fomentava e explorava isso. Foram os evangélicos que combateram tudo isso, inclusive apoiados pelos humanistas da época.
Um exemplo de caso grave de superstição é o caso da teologia da maldição hereditária, que declara insuficiente a obra de Cristo na vida da pessoa, pois afirma que, depois de salvo por Jesus, o cristão deve desenterrar o seu passado e o de seus familiares para quebrar uma a uma todas as possíveis maldições que acometeram seus antepassados e que ainda repousariam sobre ele, se não a libertação não será completa. Além de não ter base bíblica (2 Co 5.17), essa teologia defende um princípio quase reencarnacionista, estabelecendo um carma na vida da pessoa a partir de seus parentes. (...) Fujamos de toda a sorte de superstição. Que nossa fé seja absolutamente bíblica". (SILAS, Daniel. Há evangélicos supersticiosos? In RESPOSTA FIEL, Ano 2, nº 6, pág. 25, CPAD, 2003.)

A SUPERSTIÇÃO RELIGIOSA
Por Ev. Luiz Henrique - www.apazdosenhor.org.br/estudos_biblicos

Um comentário:

Marco _ serpro disse...

Este artigo esclareceu aquilo que uma pessoa tinha me dito de que todos os fatos ruins que ocorrem na minha vida tem como causa os acontecimentos maldosos realizados por gerações passadas. Portanto,foi confirmado que esse papo é a maior furada que um cristão pode relatar.Sem nenhum fundamento bíblico nas teorias das maldições passadas.O semeador colhe aquilo que planta.A inflexibilidade da personalidade herdada não evita que Deus mude o caráter.Deve-se olhar para frente, pois a vida de cada um começa em d.C entra nos nossos corações.O a.C da minha vida deixo para os meus antepassados.